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Negócio de R$ 30 bilhões: TCE autoriza concessões de 2.100 km de rodovias em MT

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Da Redação

 

O presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro Sérgio Ricardo, reuniu representantes da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) e prefeitos de 49 municípios em debate sobre os aspectos legais, operacionais, ambientais e socioeconômicos do Programa de Concessões Rodoviárias 2023/2026. Após meses de análises técnicas e adequações, nesta terça-feira (26) o TCE deu autorização definitiva para lançamento dos seis editais de licitação que preveem a transferência de 2.100 km à iniciativa privada.

“São concessões importantes que vão permitir que o estado possa ter mais fôlego para construir mais estradas, por isso nós estudamos muito profundamente todos os reflexos que isso trará para o desenvolvimento de Mato Grosso. Foi um ano de discussões e estudos, um ano em que o Tribunal se dedicou muito a esse assunto e, hoje, o Tribunal de Contas está definitivamente permitindo que o estado publique o edital e faça o leilão dos seis lotes”, declarou Sérgio Ricardo, que assinou o termo de autorização junto ao procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC), Alisson Carvalho de Alencar, e ao secretário da Sinfra-MT, Marcelo de Oliveira.

Relator das contas da MT Participações e Projetos S/A (MT-Par) e da Agência Reguladora Estadual (Ager-MT), o conselheiro Antonio Joaquim ressaltou que o debate sobre as concessões assegura qualidade aos contratos.

“Quanto mais se discutir o contrato, mais corretamente será executada a concessão. São 30 anos de concessão, se este contrato não estiver bem-feito, toda hora haverá um pedido de reequilíbrio financeiro. É uma questão de responsabilidade do gestor, de ter manutenção e investimentos para suportar o aumento do trânsito no futuro.”

Com a concessão das rodovias MT-020, MT-170, MT-140 e MT-010, prevista no programa, o estado terá 4 mil km de estradas administradas pela iniciativa privada, tornando-se o segundo em número de concessões no Brasil, atrás apenas de São Paulo. Somente a fase 1 do projeto, prevê investimentos de R$ 6,9 bilhões, mais de R$ 9 bilhões de despesas operacionais e receitas da ordem de R$ 30 bilhões, que serão amortizadas durante 30 anos de concessão, com tarifas de pedágios estimadas a R$ 12 por praça.

 

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