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Maus tratos de deportados: visão oblíqua de Lula deslegitima reclamação

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(Ricardo Kertzman, publicado no portal O Antagonista em 26 de janeiro de 2025)

 

A ser verdade as condições desumanas a que foram submetidos os deportados brasileiros que se encontravam ilegalmente em solo americano, toda e qualquer admoestação diplomática seria necessária e justa. Porém, partindo de um governo que fecha os olhos para ditadores e ditaduras mundo afora e, pior, auxilia o financiamento de algumas dessas tiranias, o resmungo oficial escorrerá pelo ralo do duplo padrão moral e não produzirá qualquer efeito, mormente pela ilegitimidade de quem arenga hipocritamente.

Luiz Inácio Lula da Silva – e jamais me cansarei de repetir e detalhar – é “amigo de fé irmão camarada” atemporal de alguns dos piores facínoras da história humana recente, a saber: Hugo Chávez e Nicolás Maduro, da Venezuela; Daniel Ortega, da Nicarágua; Irmãos Castro, de Cuba; Mahmoud Ahmadinejad, do Irã; Muammar Al Gaddafi, da Líbia, e em menor grau de apoio e intimidade, Vladimir Putin, da Rússia; Xi Jinping, da China, e Recep Erdogan, da Turquia – todos merecedores de elogios e afagos do chefão petista.

O governo brasileiro enviou representantes oficiais às cerimônias de posse presidencial de duas ditaduras sanguinárias recentemente: Irã, quando o vice-presidente Geraldo Alckmin sentou-se ao lado de alguns dos mais cruéis terroristas do mundo, e Venezuela, quando a embaixadora brasileira, Gilvânia de Oliveira, chancelou a farsa eleitoral da tirania chavista. Além disso, desde de 7 de outubro de 2023, após os atos bárbaros terroristas contra cidadãos israelenses, Lula se tornou uma espécie de porta-voz informal do Hamas no Brasil.

Não engana ninguém

Ele não apenas repete ipsis litteris as informações divulgadas pelo “Ministério da Saúde de Gaza”, leia-se órgão oficial das mentiras dos terroristas, como jamais, em tempo algum, prestou apoio aos brasileiros que foram vítimas das atrocidades, como já declararam Rafaela Triestman e Rafael Zimmerman, dois jovens que sobreviveram aos ataques em Israel. Sempre preocupados – e não sem razão – com as vítimas em Gaza, os petistas nunca demonstraram o mesmo, tampouco a mínima solidariedade, com os israelenses.

Mundialmente conhecido como “anão diplomático”, alcunha conferida em 2014 por um diplomata israelense, Yigal Palmor, diante da animosidade do então governo petista de Dilma Rousseff – aquela que pensava em estocar vento e saudava mandioca – contra Israel, poucos dias atrás, o Brasil ouviu textualmente do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que o país precisa muito mais dos EUA que o contrário, demonstrando inequivocamente todo o desprezo americano por Banânia.

Por isso, Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça, Celso Amorim, assessor especial de Lula, o próprio pai do Ronaldinho dos Negócios e o Itamaraty podem se queixar à vontade – oficialmente ou através da imprensa e das redes sociais – dos supostos maus tratos aos brasileiros ilegais deportados por Trump, que não haverá ninguém nos EUA a lhes dar atenção. Aliás, não haverá ninguém também no resto do mundo democrático desenvolvido, pois sabedores de quem são e o que querem, ao fim e ao cabo, os “humanistas” do PT.

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