O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, concedeu, nesta quinta-feira (1º), “prisão domiciliar humanitária” ao ex-presidente e senador Fernando Collor de Mello, que cumpria pena por envolvimento no esquema de corrupção da BR Distribuidora. Apesar disso, o ministro determinou a utilização de tornozeleira eletrônica, a suspensão do passaporte de Collor e a “proibição de visitas, salvo de seus advogados regularmente constituídos e com procuração nos autos”.
Moraes acatou recomendação da Procuradoria-Geral da República (PGR), que, na quarta-feira (30), havia se manifestado a favor do benefício ao ex-presidente. Os advogados de Collor argumentam que ele sofre com Doença de Parkinson, apneia do sono e transtorno afetivo bipolar.
Em 2023, Fernando Collor foi condenado por lavagem de dinheiro e corrupção passiva em um suposto esquema envolvendo a BR Distribuidora, que foi investigada na Operação Lava Jato. Os valores teriam chegado ao valor de R$ 29,5 milhões da BR Distribuidora.