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DENÚNCIA ACATADA

Casal e 3 PMs viram réus pela morte do advogado Renato Nery

Kamila Araújo

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso aceitou a denúncia do Ministério Público e converteu em réus o casal de empresários Julinere Goulart Bentos e Cesar Jorge Sechi, além de três policiais militares — Jackson Pereira Barbosa, Heron Teixeira Pena Vieira e José Flávio de Sousa — no processo que investiga o assassinato do advogado Renato Gomes Nery, ocorrido em julho de 2024 em Cuiabá.

Segundo a acusação, o crime foi encomendado pelos empresários após perderem uma disputa judicial por uma extensa fazenda em Novo São Joaquim.

O casal teria oferecido R$ 200 mil para executar o homicídio, caracterizado no processo como triplamente qualificado — por motivo torpe, emboscada e uso de meios que impediram a defesa da vítima.

Conforme o MP, Julinere atuou como mentora intelectual do crime, enquanto Cesar foi responsável pelo financiamento e coordenação da execução. A Procuradoria também apontou que o assassinato foi fruto de uma organização criminosa bem estruturada, com divisão clara de papéis entre os envolvidos.

Entre os demais envolvidos estão os três militares, que teriam intermediado o contato entre os mandantes e o executor. O autor dos disparos foi identificado como Alex Roberto de Queiroz Silva, também incluído na denúncia.

Além do homicídio, todos responderão por formação de quadrilha, uso de documentos falsos e tentativa de obstrução da Justiça. A investigação revelou que os réus utilizaram placas clonadas, adulteração documental e suborno com o objetivo de dificultar a identificação dos responsáveis, além de promover embaraços à investigação.

A juíza responsável pelo caso acolheu a denúncia na quarta-feira (23), o que abre caminho para o início da fase de instrução, com perspectivas de que o caso seja julgado pelo Tribunal do Júri.

A investigação é conduzida pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (GAECO) e pela Polícia Civil de Mato Grosso.

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