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"FÁBRICA DE MULTAS"

Concessionária repudia fala de vereador e rebate número de multas do estacionamento rotativo

Thalyta Amaral

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A CS Mobi, concessionária responsável pelo estacionamento rotativo em Cuiabá, enviou na quarta-feira (13) à Câmara de Vereadores uma nota de repúdio contra o vereador Dilemário Alencar (União) por suas falas sobre as multas aplicadas a motoristas que estacionaram sem efetuar o pagamento. Segundo a CS Mobi, não foram mais de 80 mil notificações, como afirmou o parlamentar, mas sim 35,3 mil.

No texto, a concessionária afirma que Dilemário divulgou informações “inverídicas e caluniosas”, “que distorcem gravemente a realidade contratual e legal da concessão pública em questão”.

Na tribuna, na última terça-feira (12), Dilemário afirmou que a CS Mobi é uma verdadeira “fábrica de multas” por aceitar o pagamento apenas pelo aplicativo, que, segundo ele, não tem acessibilidade, e por não oferecer informações suficientes aos motoristas que queiram fazer o pagamento on-line.

“A função da concessionária é exclusivamente a de gestão e fiscalização do sistema rotativo, cabendo-lhe encaminhar notificações de irregularidades à Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob), órgão competente para análise e eventual aplicação de sanções”, defendeu-se a empresa após ser acusada de “fabricar” multas para lesar a população.

A concessionária argumentou ainda que “já prestou todos os esclarecimentos necessários sobre o funcionamento do estacionamento rotativo em diversas ocasiões, inclusive perante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada para apuração da atuação do estacionamento rotativo no município de Cuiabá”.

A empresa garantiu que, na CPI, apresentou todos os documentos que comprovam a “lisura, transparência e conformidade dos procedimentos adotados” e que as declarações do vereador extrapolam “os limites da liberdade de expressão e configuram abuso de direito”.

No documento, a CS Mobi exige a retratação pública do vereador, sob pena de que ele possa responder por danos morais e materiais. A concessionária também requer que o parlamentar pare de fazer declarações negativas sobre a empresa, “sob pena de adoção das medidas legais pertinentes”.

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