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TENSÃO

Botelho critica vetos “desnecessários” do governador Mauro Mendes

Thalyta Amaral

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O deputado estadual Eduardo Botelho (União) criticou nesta semana os vetos de seu colega de partido, o governador Mauro Mendes, a projetos aprovados pela Assembleia Legislativa (AL). Segundo o parlamentar, vários deles são “desnecessários”, já que as propostas não geram prejuízos ou gastos extras ao Governo.

“Eu vejo assim, tem muitos vetos aí que tenho falado isso e reclamado, são desnecessários. São vetos apenas de coisas, por exemplo, autorizativas, que não precisa o Governo vetar e ele está vetando. É um exagero”, afirmou Botelho à imprensa.

Entre os exemplos de vetos desnecessários citados pelo deputado está o projeto de sua autoria, que autoriza o Estado a realizar mutirões de cirurgias para ajudar a reduzir as filas de espera.

“Eu não determinei [que fizesse os mutirões], eu coloquei com a possibilidade de criar mutirões para cirurgias. Mas eu não determinei, eu coloquei esse projeto que estava autorizado, o Governo ficava autorizado a criar. Ele vetou. Então tudo o que você coloca assim, há um veto meio que generalizado”, alfinetou.

Botelho disse ainda que a Assembleia deve se posicionar contra os vetos excessivos. “Eu acho que nós temos que derrubar todos esses vetos que não criam problema, que não geram prejuízo ao Estado. Tem que derrubar”.

Ele admitiu que, em alguns casos, os vetos do governador são necessários, mas que não tem havido muita ponderação sobre eles. “Eu defendo isso direto aqui, de derrubar esses vetos. Aqueles que causam grandes prejuízos, tudo bem. Mas vamos discutir isso que vai dar um prejuízo para o Governo”.

De acordo com o parlamentar, a Assembleia precisa mudar de postura e ser mais incisiva contra os vetos. “Quem tem que mudar é o deputado e entender que esses vetos que não criam problema, que não cria prejuízo, eu defendo isso. Que a Assembleia insista na sua prerrogativa, quando vetado e derruba o veto”.

Os vetos do Executivo a projetos do Legislativo são um ponto constante de tensão na Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Mendes já afirmou em outras ocasiões que veta propostas por considerar que muitas ultrapassam a competência dos deputados ou criam obrigações que cabem exclusivamente ao Executivo. Já parlamentares, como Botelho, entendem que os vetos muitas vezes enfraquecem a atuação da Casa e desestimulam iniciativas que visam atender demandas da sociedade.

Esse embate deve ganhar força em 2026, ano de eleições gerais, quando tanto deputados estaduais quanto o governador e um senador estarão em disputa, ampliando a pressão política sobre o Executivo e o Legislativo no estado.

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