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ATRASO SALARIAL

Greve de atendentes do Ciosp reduz funcionamento de canais de emergência em MT

Kamila Araújo

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O atendimento dos canais de emergência da segurança pública de Mato Grosso como os números 190 (Polícia Militar), 193 (Corpo de Bombeiros) e 197 (Polícia Civil), começou esta quarta-feira (17) com efetivo reduzido devido à greve dos servidores do teleatendimento, prestado pela empresa terceirizada ZDAT Teleatendimento.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Telefônicos de Mato Grosso (Sinttel-MT), apenas 30% dos 66 profissionais escalados mantiveram as atividades, como prevê a legislação. A paralisação foi motivada por atrasos salariais recorrentes e descumprimento de benefícios garantidos em convenção coletiva.

Com a deflagração da greve, apenas 20 trabalhadores estão ativos, com cinco servidores por turno (manhã, tarde, noite e madrugada), número considerado insuficiente para a demanda.

Os atendentes são os responsáveis por registrar e triar as chamadas recebidas pelos canais oficiais, trabalho que antecede o acionamento de policiais e bombeiros nas ruas.

A paralisação, embora parcial, pode comprometer o tempo de resposta das ocorrências em Cuiabá, Várzea Grande e nas demais regiões do estado. No caso do Corpo de Bombeiros, o atendimento por telefone abrange todo o território mato-grossense.

Salários e benefícios em atraso

Segundo o Sinttel, os profissionais aguardavam o pagamento dos salários e benefícios até a noite de terça-feira (16), conforme promessa da empresa. Como isso não aconteceu, os trabalhadores optaram por iniciar a paralisação nesta quarta. A entidade afirma que os atrasos incluem salários, vale-alimentação, adicional noturno, FGTS e INSS.

Em assembleia realizada no dia 10 de setembro, os servidores já haviam definido o início da greve caso não houvesse regularização dos pagamentos.

A decisão foi comunicada à empresa e ao Estado, mas a ZDAT não cumpriu os compromissos assumidos em reuniões anteriores, incluindo uma realizada no dia 24 de julho com a presença de representantes da empresa, da Sesp e do sindicato.

Em nota, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) afirmou que os atendimentos do Ciosp seguem “dentro da normalidade”, sendo realizados por policiais e bombeiros militares.

A pasta disse ainda que a paralisação nesta quarta (17) envolveu “apenas dois funcionários terceirizados” e não afetou os serviços prestados à população.

A Sesp garantiu que os repasses à ZDAT estão em dia e que a empresa já foi formalmente notificada para regularizar a situação de seus trabalhadores. Apesar disso, o Sinttel alerta que o quadro reduzido é preocupante e pode comprometer o funcionamento dos serviços se a situação persistir.

 

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