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553 CASOS

Casos de malária crescem em Mato Grosso e atingem 23 municípios; SES emite alerta

Kamila Araújo

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A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT) emitiu um alerta nesta quinta-feira (16) devido ao aumento expressivo dos casos de malária registrados em diferentes regiões do estado. De janeiro a setembro de 2025, foram contabilizados 553 diagnósticos da doença, sendo 513 contraídos dentro do território mato-grossense.

Os municípios de Aripuanã e Colniza são os mais afetados, concentrando mais da metade das infecções confirmadas. Também apresentaram números preocupantes Pontes e Lacerda, Rondolândia, Vila Bela da Santíssima Trindade, Peixoto de Azevedo e Conquista D’Oeste.

De acordo com a SES, a disseminação da malária tem sido impulsionada principalmente pela intensa circulação de pessoas em áreas de garimpo ilegal. A movimentação populacional e a degradação ambiental favorecem a proliferação do mosquito transmissor e o surgimento de novos focos da doença.

Avanço gradual e preocupação crescente
Os registros variam mês a mês, mas mantêm tendência de alta. O pico ocorreu entre agosto e setembro, período em que foram confirmados mais de 170 casos. Segundo a SES, parte desse aumento está relacionada à operação Xapiri-Sararé, realizada em agosto, que intensificou o deslocamento de pessoas entre áreas de garimpo na região noroeste do estado.

Medidas de controle e recomendações
O governo estadual reforça a necessidade de ações imediatas de vigilância epidemiológica, com foco no diagnóstico rápido e tratamento precoce dos casos suspeitos. Também devem ser ampliadas as medidas de controle vetorial, como o uso de mosquiteiros impregnados com inseticida e a pulverização em locais de alta incidência.

A SES alerta que a falta de atenção aos sintomas — febre, calafrios, fraqueza e dor de cabeça — pode agravar o quadro de saúde e aumentar o risco de transmissão comunitária. Por isso, a orientação é buscar atendimento médico assim que surgirem os primeiros sinais da doença.

Ações conjuntas e combate em áreas críticas
Para frear o avanço da malária, a Secretaria propõe a integração entre gestores municipais, órgãos de saúde indígena, Funai e empresas que atuam em áreas de risco, fortalecendo o monitoramento e o controle da doença. A prioridade é conter a propagação da malária em territórios onde há garimpo e intensa movimentação populacional, que são hoje os principais pontos de vulnerabilidade.

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