“Muito mais útil que a Arena”: Mendes defende investimento no Parque Novo Mato Grosso

O governador Mauro Mendes (União)  comparou o Parque Novo Mato Grosso, em construção na capital, com a Arena Pantanal e garantiu que o novo complexo será mais barato e terá utilidade muito superior à do estádio inaugurado para a Copa de 2014.

O gestor estadual reconhece que os investimentos feitos no parque já ultrapassam a casa de R$ 1 bilhão, mas lembra que o estágio custou cerca de R4 1,8 bilhão aos cofres públicos e é pouco utilizado pela população.

“A Arena Pantanal custou, em valores atuais, pegado lá o que pagou, corrigido pelos índices oficiais, chega a R$ 1,8 bilhões de reais, e olha o que é que virou aquilo e olha o que que vai virar o Parque Novo Mato Grosso. Não dá nem para comparar. Vai ser no mínimo, no mínimo, umas 50 vezes mais público frequentando lá do que na própria Arena, se o Cuiabá tiver na série A, porque se for na série B, aí que não vai ninguém”, disse.

Mendes frisou que o parque já vem recebendo eventos esportivos e culturais mesmo antes de sua conclusão definitiva. Citou a realização de provas de automobilismo, uma etapa do Campeonato Brasileiro de Motocross, corridas de rua e exposições de carros antigos. Para este ano, está prevista a final do Campeonato Brasileiro de Skate.

O governador defendeu que o modelo de entrega por etapas permite que as áreas concluídas sejam imediatamente utilizadas, sem necessidade de uma inauguração única. “O que fica pronto, entra em uso. É assim que estamos fazendo”, disse.

Ao comparar a expectativa de público dos dois espaços, Mendes disse que a movimentação no Parque Novo Mato Grosso será “muitas vezes maior” do que a da Arena Pantanal. O governador chegou a estimar até 50 vezes mais frequentadores, reforçando que o estádio só tem alta ocupação quando o Cuiabá disputa a Série A do Brasileirão. “Se o time está na Série B, aí que não vai ninguém”, ironizou.

Entrega continua em 2026

Mendes destacou que o parque não tem data única de inauguração, mas que 2026 deve concentrar um volume maior de ativações e entregas. “Ao longo do próximo ano teremos muitas inaugurações, acompanhando a finalização de cada etapa”, afirmou.