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Lei marcial em Mianmar aponta cultos cristãos como “conspiração”

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Da Redação

 

A Junta Militar de Mianmar decretou lei marcial em 37 cidades dos estados de Chin, Kayah e Karen, no distrito de Sagaing, e em outras duas repartições, no início de fevereiro. A mudança aumentou as restrições aos cristãos e indica a intensificação da guerra civil nesses estados.  

A lei marcial substitui todas as outras leis, dando aos militares autoridade total sobre uma área específica, incluindo funções administrativas, judiciais e de aplicação da lei, o que permite a imposição da pena de morte por insurreição.

Na última semana, uma testemunha local, Ko Min (pseudônimo), descreveu a ação: “Desde que a lei marcial foi imposta, a corte militar investiga denúncias de rebeliões nacionais, difamação contra o governo e violações da lei de comunicação eletrônica, corrupção e leis de armas”, informou a Missão Portas Abertas. 

Há dois anos, Mianmar foi tomado por um golpe militar e desde então vive uma crise humanitária, afetando especialmente comunidades cristãs nativas. A determinação das autoridades é uma tentativa de silenciar opositores do governo, no entanto, na prática, ela atinge não apenas os grupos rebeldes, mas cristãos inocentes que perdem direitos civis, como o acesso a escola para os filhos e o direito de se reunirem para cultuar.   

O Conselho Militar anunciou que ações podem ser tomadas segundo as regras do Artigo de Armas e o Artigo de Novas Mídias. Essas medidas aumentam a vigilância sobre sermões e cultos nas igrejas transmitidos nas redes sociais. Restrições e obstrução para que os cristãos se reúnam em culto também devem aumentar, pois o governo vê as reuniões como conspiração contra os militares. 

A condição de segurança continua a piorar em Mianmar. “A lei marcial deixa os cristãos em uma situação ainda mais perigosa. O conflito deve aumentar onde vivemos e, provavelmente, aumentará o número de deslocados internos. Ore por nós”, conclui Ko Min.  

Desde o golpe de Estado, pelo menos 2.948 pessoas morreram em resultado da repressão dos soldados e da polícia e 13.793 permanecem detidas, de acordo com números da Associação de Assistência aos Presos Políticos da Birmânia (AAPP).

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