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CONTRA A MEDIDA

Presidente é contra o fim do recesso de julho e destaca que pausa não significa férias

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Kamila Araújo

A presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, vereadora Paula Calil (PL), se posicionou contrária a proposta que prevê o fim do recesso parlamentar de julho. A medida está sendo articulada pelo vereador Mauro Nadaf (PV), mas, para a liberal, a pausa no calendário legislativo é essencial para a organização do trabalho parlamentar.

Ela frisa, contudo, que o recesso não significa férias e não representa falta de produtividade ou ausência de compromissos com a população.

“É importante destacar que durante o recesso parlamentar dos meses de janeiro e julho nós temos o recesso parlamentar, e nesse recesso não ocorrem sessões ordinárias, mas, se houver necessidade, é convocada uma extraordinária. Isso não quer dizer que o vereador esteja de férias. Os vereadores continuam trabalhando, a Câmara continua funcionando”, explicou.

A vereadora reforçou que o recesso não significa paralisação das atividades, mas sim uma pausa estratégica para organização interna.

Segundo ela, mesmo fora do período de sessões ordinárias, os gabinetes seguem em atividade e os parlamentares mantêm suas agendas políticas e comunitárias.

“O recesso é apenas para as sessões, para que o vereador possa se organizar, organizar sua atuação, seu cronograma. Janeiro, por exemplo, nós tivemos sessões extraordinárias”, acrescentou.

Para Paula, a extinção do recesso comprometeria a estrutura de trabalho dos parlamentares, especialmente no que diz respeito ao planejamento de propostas e à articulação junto às comunidades.

“Eu sou favorável que permaneça o recesso parlamentar para que a gente possa organizar. Eu penso que é necessário ter o recesso parlamentar para fazermos nosso cronograma”, finalizou.

Tramita na Casa de Leis um projeto de resolução de autoria do vereador Mario Nadaf que prevê o fim do recesso parlamentar do meio do ano.

A justificativa do vereador é de que a pausa seria incompatível com as demandas da sociedade e que os trabalhos legislativos deveriam seguir de fevereiro a dezembro, sem interrupções.

A proposta, no entanto, depende da aprovação em dois turnos e do apoio de pelo menos dois terços dos parlamentares, por se tratar de uma mudança na Lei Orgânica do Município. Até lá, o debate segue dividindo opiniões dentro da Câmara.

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