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Mendes admite dificuldade para retomar obras no Portão do Inferno e fala em novo projeto

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O governador Mauro Mendes (União Brasil) afirmou nesta segunda-feira (24) que as obras de retaludamento no Portão do Inferno, na MT-251 — rodovia que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães —, estão temporariamente paralisadas devido a inconsistências detectadas nos estudos geológicos da região. Segundo ele, há a possibilidade de que o projeto inicial seja substituído por uma nova solução técnica.

De acordo com Mendes, após o início das intervenções no trecho, os técnicos constataram que as condições do solo e da estrutura rochosa eram mais complexas do que os levantamentos preliminares haviam indicado.

“Os estudos iniciais mostraram grandes dificuldades ou até uma quase impossibilidade de prosseguir naquela rota inicial. Isso não é uma decisão política, é uma questão técnica, resultado das novas sondagens que foram feitas no local”, explicou o governador.

O fato fez com que a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) aprofundasse os estudos, o que exigiu um grande esforço logístico e o uso de maquinário pesado na região montanhosa.

“Quando a empresa começou os trabalhos no local, foram feitos acessos, limpezas, e aí surgiram as dificuldades. Tivemos que mobilizar guindastes, equipamentos e levar máquinas até o topo do morro para fazer sondagens mais profundas, de cima para baixo, e entender a real característica daquela rocha”, relatou.

O governador reforçou que os estudos aprofundados seguem em andamento e que um posicionamento técnico definitivo sobre o futuro das obras deve ser apresentado nas próximas semanas.

“Infelizmente, é uma solução bastante complexa, não se chega a uma decisão de um dia para o outro. Mas os técnicos estão debruçados nisso há alguns meses e prometeram uma resposta final ainda até o final de junho”, afirmou.

Entenda o caso

As obras no Portão do Inferno começaram em setembro de 2023 após a identificação de graves riscos de deslizamentos e desmoronamentos. A intervenção foi anunciada como emergencial diante das constantes rachaduras no asfalto e da instabilidade da encosta.

Contudo, as obras estão paradas há mais de três meses. A paralisação ocorreu justamente por conta da necessidade de novos estudos geológicos, após o início dos serviços revelar inconsistências não previstas no projeto original.

A expectativa do Governo do Estado é que, com os resultados atualizados das sondagens e análises técnicas, seja possível definir uma solução definitiva e segura para o trecho, que é de grande importância para o turismo e o transporte na região.

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