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AGUARDA APORTE DO ESTADO

Contorno Leste: Abílio cita levantamento que reduz para 172 o número de famílias com direito à moradia

Patrícia Neves

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O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini, afirmou na manhã desta segunda-feira (30) que um levantamento feito pela Assistência Social aponta que 172 famílias da região do Contorno Leste realmente se enquadram nos critérios para programas de habitação.

A declaração foi dada após um grupo de moradores protestar em frente ao Palácio Alencastro para pedir apoio da Prefeitura. A estimativa de Abílio é que a capital necessita de um aporte de cerca de R$ 20 milhões para atender as demandas relativas à habitação.

Eles vivem em áreas privadas às margens da obra do Contorno Leste, que já foram alvos de ações de desapropriação. Abílio explicou que o caso está sendo acompanhado por diversos órgãos.

“Nesse processo estão o Poder Judiciário, o Ministério Público, o Governo do Estado – através da Assistência Social do Estado – e a nossa Secretaria de Regularização Fundiária. Um comitê especial foi montado para tratar dessa situação”, afirmou.

O prefeito também detalhou a metodologia utilizada. “Como que a gente faz? Temos que pedir uma análise mais profunda, porque o último relatório apresentado pela Secretaria de Estado aponta que poucas famílias teriam direito à regularização da área. Muitas estão morando em imóveis que não são delas. Uma pessoa invade e depois começa a alugar ou ceder para uma terceira pessoa usar. Ou seja, há gente que tem condições financeiras e não está entendendo que isso precisa ser avaliado”, explicou.

Abílio defendeu que um novo levantamento seja feito, para embasar decisões futuras. “Tem que fazer um levantamento adequado daquela situação e, a partir disso, dar um novo norte. Se houver condições, podemos buscar ajuda de deputados federais, da Câmara, dos senadores. Eles deveriam participar desse processo e nos ajudar com recursos apropriados para a compra do terreno”, declarou.

Segundo o prefeito, cabe à Assistência Social levantar os dados corretos para orientar a regularização fundiária. “A Assistência Social tem que fazer o seu papel e, depois, os deputados federais e estaduais precisam nos ajudar na aquisição dos imóveis.”

Abílio relatou que, de acordo com o último relatório, há mais de 1.500 famílias na área. “O último levantamento da Assistência fala em mais de 1.500 famílias. Então, acredito que, para realocar, precisamos saber exatamente qual é a quantidade. Se forem 172 famílias, a gente realoca ali perto. Agora, se forem 1.500, aí tem que avaliar onde vamos realocar 1.500 pessoas”, concluiu.

Para uma das lideranças do protesto, Sirley, o apoio do prefeito é essencial. “Tem muita gente ali que está desesperada, sem ter para onde ir, sem parentes por perto. A situação é muito difícil”. Questionada sobre um novo levantamento, disse ser favorável: “muitos moradores trabalham e às vezes não estão em casa na hora do levantamento. É importante fazer esse reestudo com calma”, acrescentou.

Em resposta às declarações do prefeito sobre a possível existência de pessoas alugando lotes no local, a moradora negou a informação. “Ali ninguém paga aluguel. Todos que estão lá são os donos dos seus terrenos, dos seus barracos. Não tem ninguém alugando espaço”, garantiu.

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