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CPI ENTERRADA

Presidente da ALMT defende ações concretas contra feminicídio e cumprimento de pactos políticos

Patrícia Neves

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O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi (PSB), afirmou nesta quarta-feira (28) que não participou da reunião em que foi firmado o acordo entre a deputada Edna Sampaio (PT) e Governo do Estado  para não instalar a CPI do Feminicídio, mas reafirmou a defesa de que acordos políticos precisam ser respeitados. O acordo foi firmado após reunião com o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, e o deputado estadual Wilson Santos, que acompanhou a parlamentar.

“Eu não participei dessa reunião. Agora, em política, se você faz acordos, você tem que cumprir os acordos”, afirmou Russi.

Segundo o presidente, qualquer proposta que tenha como objetivo enfrentar o feminicídio em Mato Grosso terá o apoio da Assembleia, seja por meio de uma comissão permanente, Câmara Temática, Frente Parlamentar, Grupo de Trabalho ou até mesmo uma CPI, caso necessário. Em oito meses, Mato Grosso já acumula o triste número de 35 mulheres assassinadas por companheiros ou ex-maridos.

“O que precisar da Assembleia para debater, trabalhar, criar, mobilizar políticas públicas para a questão do feminicídio terá todo o apoio, não só do deputado Marcos [presidente da Comissão de Direitos Humanos], mas da presidência da Casa, da mesa diretora e de todos os deputados”, garantiu.

Para o parlamentar,”faltou habilidade e experiência para Edna. CPI é um instrumento sério e precisa ser articulado com firmeza”, afirmou.

Russi destacou ainda que o enfrentamento ao feminicídio exige novos caminhos e soluções, já que as ações adotadas até agora não têm surtido o efeito esperado. “É um tema muito sensível. Infelizmente, é um enfrentamento, e da forma que está sendo feito a gente está vendo que não está tendo solução”, ponderou.

Para ele, é preciso ampliar o debate e encontrar propostas concretas. “Precisam ser discutidas, debatidas e procurar proposições, ações, enfim, tudo que puder ser feito nessa direção ainda vai ser pouco, porque nós precisamos de forma definitiva encontrar algo que possa minimizar esse impacto que está afligindo toda a nossa sociedade, principalmente as nossas mulheres”, concluiu.

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