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CONFESSOU E CHOROU

PM que matou personal trainer diz que foi atormentado “três dias por demônio”, relata delegado

Da Redação

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O policial militar Raylton Duarte Mourão, que confessou o assassinato da personal trainer Rozeli da Costa Sousa Nunes, de 33 anos, declarou à Polícia Civil que passou por “três dias de tormento” antes de cometer o crime. A informação foi dada pelo delegado Bruno Abreu, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em entrevista coletiva realizada nesta terça-feira (23).

Rozeli foi morta a tiros no último dia 11 de setembro, em Cuiabá. O autor do crime era companheiro da vítima. Após se entregar, Mourão foi preso preventivamente e deverá permanecer custodiado no Batalhão da Força Tática da Polícia Militar.

Durante o depoimento, segundo o delegado, o PM descreveu um comportamento mental instável e afirmou que se sentia pressionado por vozes e pensamentos destrutivos.

“Ele disse que, durante três dias, ficou com uma espécie de ‘demônio’ atormentando a cabeça dele, dizendo para matar a esposa. Houve uma guerra interna, segundo ele, até que na madrugada, por volta das 3h, decidiu sair de casa sem que ela percebesse para cometer o crime”, afirmou Bruno Abreu.

O delegado destacou que, embora Mourão negue a premeditação, sua própria narrativa contradiz essa versão.

“Ele alega que o crime não foi premeditado, mas relata ter passado três dias pensando em como faria. Isso, por si só, já demonstra uma preparação. Ele tentou justificar como um impulso incontrolável, mas fica evidente o tempo de elaboração da ação criminosa”, explicou o delegado.

Segundo a investigação, a motivação teria sido uma notificação judicial recebida por Raylton em decorrência de um acidente de trânsito supostamente envolvendo o carro da vítima. O militar teria ficado “indignado”, acreditando que estava sendo responsabilizado indevidamente.

Bruno Abreu também afirmou que, no interrogatório, Mourão mostrou sinais de arrependimento, chorou e ficou abalado.

“Foi uma confissão longa, com pausas, aparentemente em estado de desespero. Ele reconheceu a gravidade do que fez, chorou e disse estar arrependido”, completou.

A esposa do PM, Aline Valando Kounz, apontada inicialmente em algumas especulações, não teve participação no crime, conforme reforçou o delegado. Ela se entregou na manhã desta terça-feira e será ouvida.

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