
A senadora Margareth Buzetti (PP-MT) informou que vai se afastar do mandato no Senado Federal a partir de 1º de outubro. Durante o período de licença, quem ocupará a vaga será o segundo suplente da chapa, José Lacerda (PSD-MT).
Buzetti chegou ao Senado em 2022, inicialmente por 120 dias, e assumiu em definitivo em 2023, após o titular, Carlos Fávaro, ser nomeado ministro da Agricultura. Ela justificou a decisão afirmando que já conseguiu cumprir as principais metas legislativas que havia estabelecido para este ano.
“Com muito esforço, conseguimos aprovar e encaminhar as leis que considerei essenciais antes do prazo que estimava, que era dezembro. Por isso, entendo que este é o momento adequado para abrir espaço ao suplente e permitir que ele também contribua com o mandato”, declarou.
Entre os projetos de sua autoria que se transformaram em lei estão:
- a norma que tornou o feminicídio um crime autônomo, com penas mais duras (Lei nº 14.994/2024);
- a criação do Cadastro Nacional de Pedófilos e Predadores Sexuais (Lei nº 15.035/2024);
- e a ampliação do direito à reconstrução da mama para mulheres que sofreram mutilação, independentemente de ser em razão do câncer (Lei nº 15.171/2025).
Além disso, continuam em análise propostas apresentadas por Buzetti, como o PL 2.810/2025, que endurece punições para crimes sexuais contra pessoas vulneráveis, e o PL 854/2025, sobre regularização ambiental em pequenas propriedades rurais. A senadora também foi relatora da chamada “Lei Joca”, que cria normas para o transporte aéreo de animais domésticos e aguarda votação na Câmara dos Deputados.
Ao anunciar a licença, Buzetti afirmou que pretende direcionar sua atuação ao fortalecimento do Progressistas (PP), partido pelo qual foi eleita. “Vou me dedicar à organização do partido e à preparação do projeto político e eleitoral para 2026”, disse.