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Produtores mato-grossenses têm prejuízo de até R$ 180 por suíno vendido

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Da Redação

O cenário desfavorável na relação custo de produção e valor pago pelo quilo do suíno que esperava ser revertido no fim do ano (motivado pelo período de festas) não aconteceu em Mato Grosso, e de acordo com suinocultores a situação se agravou na última semana. Segundo a Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), o custo de produção no Estado está, em média R$ 6 por/quilo, enquanto o preço pago ao suinocultor está em torno de R$ 4,20/kg para fora do Estado e R$ 4,50/kg no mercado interno.

De acordo com a associação, o tradicional aumento na demanda pela proteína nas festas de fim de ano, que acaba elevando o preço pago aos produtores, foi prejudicado pela grande oferta de carne suína no mercado. “Por uma questão de especulação, o próprio suinocultor acabou ofertando muitos animais para abate, o que derrubou o preço pago e acabou piorando o cenário neste início do ano. Nas últimas cotações, com a venda de um animal de 100 kg, o prejuízo fica em torno de R$ 150 até R$ 180 por animal”, estima o presidente da Acrismat, Itamar Canossa.

Preocupada com o cenário que se desenha na atividade para os próximos meses, a Acrismat participou de reunião online, na última sexta-feira (07), com presidentes de associações, gestores e suinocultores convocada pela Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS). Na pauta, a preocupação do setor com o elevado custo de produção e o baixo valor pago ao suinocultor pelo quilo do animal, principalmente nas praças de Mato Grosso e Santa Catarina.

“Há relatos que na região Sul, produtores preocupados com o cenário de piora nos preços, venderam sua produção aos frigoríficos com preço de até quatro reais por quilo. Isso é totalmente descabido e sem lógica. Lá, o prejuízo é ainda maior, visto que o custo de produção é ainda mais alto”, explicou Canossa.

Para debater o assunto, a Acrismat, junto com a ABCS, terá agenda com a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina, em Brasília, no dia 26 de janeiro. Em Mato Grosso, a associação tenta viabilizar reunião com parlamentares da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) e com o Governo do Estado para expor a situação e buscar alternativas para melhorar o cenário da atividade.

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