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Wilson diz que contratações temporárias são legais

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O deputado estadual e ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), afirmou que as contratações temporárias na secretaria de Saúde da Capital são amparadas por bases legais. Ele revelou que em sua gestão à frente do Alencastro foram realizadas mais de duas mil contratações temporárias. A declaração foi feita no contexto do afastamento do atual prefeito, Emanuel Pinheiro (MDB), investigado por supostas admissões irregulares na Secretaria de Saúde do município.

“Eu fiz mais de duas mil contratações temporárias [na Saúde] com bases legais, respaldado pela constituição. Não conheço a forma, a modalidade como foram realizadas essas 259 contratações pela atual gestão, mas eu fiz contratações temporárias, o governador Mauro Mendes [ex-prefeito de Cuiabá] fez milhares, o prefeito Roberto França fez, todos fizemos porque é permitido pela constituição”, disse o parlamentar.

Apesar de reconhecer que as contratações temporárias na Saúde são uma prática corriqueira nas gestões de Cuiabá, o deputado ponderou que não teve acesso aos autos do processo que culminou no afastamento do atual prefeito.

“Não conheço os autos do processo, nunca tive acesso a tudo isso, mas na minha gestão também fiz contratações temporárias na área da saúde, todos os prefeitos fizeram, sem excessão, a Constituição permite esse tipo de contratação. Agora é claro que o Ministério Público não ia fazer uma denúncia sem documentos”, pontuou.

Operação Capistrum 

Na última terça-feira (19) foi deflagrada a Operação Capistrum que apura as supostas contratações irregulares na Secretaria Municipal de Saúde. Além do afastamento de Emanuel Pinheiro, o desembargador Luiz Ferreira da Silva também determinou a prisão temporária do chefe de gabinete do prefeito, Antônio Monreal Neto.

Todos os investigados, que ainda incluem a primeira-dama Márcia Pinheiro e outros dois servidores, foram ouvidos pela Justiça nesta sexta-feira (22). Horas depois do depoimento, o desembargador Marcos Machado concedeu liberdade ao chefe de gabinete.

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