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Documentário ‘O Fim da Beleza’, que a esquerda quis censurar, vira um sucesso

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Da Redação

A página Brasil para Lerdos promoveu uma campanha de censura ao documentário O Fim da Beleza, lançado recentemente pela produtora Brasil Paralelo. O filme discute, entre outras coisas, a decadência dos padrões estéticos no Ocidente. A obra chegou a ser exibida em algumas escolas e faculdades do país. Até que os militantes digitais entraram em cena.

“É inadmissível este tipo de conteúdo ser propagado em universidades públicas”, esbravejou a Brasil para Lerdos, no Twitter. “Conto com vocês para compartilhar e pressionar para impedir essa exibição.” A despeito da campanha, o filme foi exibido na Universidade Federal do Paraná (UFPR) e os três episódios já ultrapassaram a marca de 1 milhão de visualizações.

O documentário da Brasil Paralelo é inspirado, em partes, na obra do filósofo Roger Scruton. Seu legado está fortemente vinculado à questão estética. Em vida, o escritor britânico quis entender o papel da beleza na vida diária, a maneira como os cidadãos comuns podem suportar o fardo da existência com pitadas de ritmo, melodia, harmonia, textura e forma.

O resultado dessa reflexão está no livro Beleza, publicado originalmente em 2009, na Inglaterra, e posteriormente traduzido para o português. As conclusões de Scruton caminham no sentido oposto da filosofia contemporânea, partidária apaixonada do relativismo estético. Para o escritor britânico, a beleza importa. E desprezá-la significa romper com os valores que foram construídos a ferro e fogo, durante milênios, pela civilização ocidental.

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