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“Ataque dos Cães” é o favorito às principais estatuetas do Oscar 2022

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Tudo indica que o Oscar de melhor direção este ano vai para a neozelandesa Jane Campion pelo faroeste cheio de dramas pessoais “Ataque dos Cães”. Ela já acumula as maiores premiações da temporada como o Bafta, Globo de Ouro, Critics Choice Awards, entre outros, tanto com as estatuetas de direção quanto de Melhor Filme. A grande pergunta é se a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas vai dar à produção da Netflix os dois principais Oscars de 2022 (filme e direção).

Desde que foi lançado, em novembro de 2021, “Ataque dos Cães” mantém um favoritismo que parece inabalável, se destacando de ponta a ponta nos maiores prêmios da temporada. Muitas vezes um filme sobrevive às críticas, mas não às premiações, mas o faroeste parece seguir firme e forte, apesar de ter passado por duas polêmicas nas últimas semanas.

A primeira delas foi a declaração do ator Sam Elliott, estrela de antigos faroestes. Elliot, em participação no podcast WTF com Marc Maron, criticou “Ataque dos Cães” por ter sido filmado na Nova Zelândia, já que a história se passa no estado americano de Montana. Além de rebaixar o filme, emendou: “O que essa mulher de lá debaixo, da Nova Zelândia, sabe do oeste norte-americano?”, em um tom muito mais grosseiro que não vale a pena repetir. A Netflix respondeu Elliott de maneira sutil, compartilhando justamente um diálogo de “Ataque dos Cães”, no qual a personagem de Kirsten Dunst diz: “Ele é só um homem. Só mais um homem”.

Já a segunda foi no último fim de semana, quando Jane Campion, empolgada em receber o maior prêmio do Critics Choice, disse estar honrada por dividir a mesma sala com as tenistas Venus e Serena Williams (retratadas no filme que também concorre ao Oscar, “King Richard – Criando Campeãs”). Mas acrescentou que a dupla “não joga contra os caras como eu tenho que jogar”, ponderou Campion. Mal interpretada, recebeu críticas e acabou se retratando: “Um comentário impensado igualando o que eu faço no mundo do cinema com tudo o que Serena Williams e Venus Williams alcançaram”, disse Campion.

Como os membros da Academia começaram a votar nos seus favoritos ao Oscar, na última quinta-feira (17), a grande questão é se essas críticas vão chegar ou não ao voto. E também se irão dar as duas estatuetas para uma produção de uma plataforma de streaming, o que já trouxe resistência em anos anteriores.

Curiosidades

“Ataque dos Cães” foi baseado no livro de mesmo nome escrito pelo americano Thomas Savage, em 1967. Pelo menos outras cinco pessoas já tinham comprado os direitos para transformá-lo em filme. Mas, por uma razão ou outra, nunca conseguiram levar as páginas para a tela. Até Paul Newman tentou fazer este filme. Jane Campion contou que, há alguns anos, ganhou o livro da madrasta e por muito tempo ficou pegando pó na mesa de cabeceira, mas quando finalmente começou a ler, não parou mais. E, após o fim, já foi em busca dos direitos para transformá-lo em filme.

De onde vem o nome “Ataque dos Cães”?
O filme é marcado por muito simbolismo. Com o título não seria diferente. Vem de um versículo da Bíblia. No fim do longa, Peter (Kodi Smit-McPhee) lê o verso do Salmo 22 em voz alta: “Livra-me da espada, livra minha vida do ataque dos cães”. Há também uma outra referência à uma criatura canina feita de sombras, a qual Bronco Henry treinou Phil (Benedict Cumberbatch) para reconhecer nas montanhas, mas é do Salmo que saiu o título.

Elenco estrelado e laboratório
Kirsten Dunst e Benedict Cumberbatch entraram tanto nos personagens que eles também não conversaram um com o outro fora das filmagens durante todo o tempo de produção do filme. Cumberbatch acreditava que precisava agir dessa maneira fora da tela para transmitir a emoção aos espectadores.

 

Por SBT News

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