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Deputado cobra informações sobre programa da Gerência de Saúde da Sesp após suicídio de agente

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Da Redação

O deputado estadual Delegado Claudinei (PL) apresentou um requerimento à Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp), na última sessão plenária da Assembleia Legislativa, ocorrida na quarta-feira (16), para obter esclarecimentos sobre o quantitativo de servidores mortos por suicídio. Ele quer compreender a eficácia do programa executado pela Gerência de Saúde e Segurança (GESS) que promove ações orientativas, educativas e de atendimento psicossocial aos agentes da segurança pública.

O parlamentar frisa que essa reivindicação precisa de atenção, devido ser grave e urgente. O motivo deve-se ao policial Valdivino Ribeiro de Freitas, 40 anos, lotado no sistema prisional do município de Água Boa, ter atentado contra a própria vida, no dia 13 de março, em Goiânia.

“O governo estadual lançou programa, no mês passado, para atender os servidores da segurança pública de Mato Grosso com assistência psicológica. Muitas vezes, a população pensa que eles são uns super-heróis. Fazem parte da liga da justiça, como nos filmes de ficção. É como se o profissional da segurança não sofra algum problema psíquico, não tenha problema na vida pessoal ou profissional. O que não é na verdade”, diz Claudinei.

Ele salienta que é preciso entender se esse servidor do Sistema Penitenciário teve o acompanhamento do programa do governo estadual, já que tinha perdido a mãe e irmã para a Covid-19 e um irmão de um acidente. “Hoje, esse nosso requerimento é para saber se esse programa está efetivamente funcionando. O policial penal foi encontrado morto e estava com problemas pessoais na família. A pergunta que fica é se foi feita uma visita a esse servidor ou teve algum tipo de acompanhamento. Será que esse programa é apenas uma mentira ou propaganda enganosa desse governo?”, questiona.

No documento, o parlamentar indaga a quantidade de servidores mortos por suicídio, se há algum acompanhamento por parte da gestão estadual para identificar os profissionais que necessitam de algum tratamento para as doenças mentais, quantos servidores estão sendo acompanhados, quais as assistências ofertadas e como é feito o tratamento após a identificação da doença.

No dia 9 de fevereiro, o deputado encaminhou a indicação de n.º 207/2022 para a Sesp incluir no programa da GESS, os servidores da Polícia Judiciária Civil e Militar e do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) que ficaram de fora do benefício para contarem com a assistência psicológica.

“Infelizmente, em todo o Brasil, o índice de suicídios dos profissionais de segurança pública só vem aumentando. É uma situação preocupante. Só para ter uma ideia, em 2019, dobraram os casos de suicídios de policiais, com um total de 91 mortes. Muito mais do que as mortes em confrontos com a bandidagem”, comentou Claudinei.

Investimento – O programa a ser prestado pelo governo estadual aos servidores da segurança pública contará com profissionais das áreas de psicologia, assistência social e enfermagem com o propósito de promover o bem-estar e a saúde mental aos profissionais. Todo o investimento será oriundo do Fundo Nacional de Segurança Pública, na ordem de R$ 7 milhões.

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