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Fazendeiro que matou onça não paga fiança e Justiça suspende soltura

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Da Redação

A juíza da Vara Única de Poconé, Kátia Rodrigues Oliveira, suspendeu o alvará de soltura do fazendeiro Benedito Nédio Nunes Rondon, pois ele não pagou a fiança arbitrada em 413 salários mínimos, cerca de R$ 500 mil. Ele tinha o prazo de 24 horas para efetuar o pagamento desde a intimação.

A magistrada lembrou ainda que em nenhum momento a quantia fixada foi alvo de contestação do fazendeiro durante a audiência de custódia. Além disso, não há nos autos prova que houve diligências para levantamento do valor quer seja por familiares quer seja pelo procurador constituído.

“Suspendo a expedição do alvará de soltura, devendo o mesmo ser expedido após a colocação da tornozeleira e pagamento da fiança. Indefiro o pedido de prorrogação de prazo para pagamento, já que o inadimplemento da fiança no prazo fixado já configura o descumprimento da ordem judicial e evidencia a resistência do acusado em pagar os valores fixados, quantia esta que sequer foi contestada na audiência de custódia”, diz o despacho da juíza.

O próprio fazendeiro expôs que matou a onça pintada em um vídeo em rede social, onde ele aparece abraçado com a onça morta debochando da situação e com uma arma em cima do animal. Ele teria matado o animal no final de março porque a onça havia devorado bezerros da propriedade dele.

Depois que soube da repercussão e do pedido de prisão, fugiu para o Mato Grosso do Sul, mas se apresentou na Delegacia de Poconé na segunda-feira (18).

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