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Prefeito ‘dá dura’ em secretários e cobra atenção na Saúde

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Da redação

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) fez uma dura cobrança aos seus secretários durante a live realizada no Facebook, na noite desta terça-feira (4). Ao comentar sobre a operação que identificou funcionários fantasmas na Secretaria de Saúde da Capital, o gestor denunciou outras irregularidades envolvendo profissionais que não cumpriam a meta de atendimentos que deveria ser ofertado para a população durante os plantões.

Com tom de voz alterado, o gestor questionou a Secretária de Saúde, Suelen Alliend, Gilmar Cardoso (secretário-adjunto de Gestão) e também os coordenadores das Unidades de Pronto Atendimento (UPA), que são indicados pelo próprio prefeito.

“Eu não vou culpar só os médicos, mas cadê o coordenador da UPA que é pessoa de minha confiança, onde é que você estava? O coordenador da UPA sou eu que indico. Você tinha que fazer um relatório para a secretária-adjunta de Atenção Secundária, tenho a secretária de Saúde e de gestão, e aí Suellen e Gilmar? Tem que cobrar”, disparou.

De acordo com Emanuel, em alguns casos, os profissionais que deveriam atender 38 pacientes, atendia apenas 1 no dia. “Teve situações que o médico tinha que atender 38 pacientes e atendeu 6. Em outra unidade teve uma médica que tinha que atender a mesma quantidade e atendeu 1. Tem que cumprir a meta, tem que trabalhar ou nós vamos fazer a produtividade e ai vai receber proporcionalmente o que atendeu”, acrescentou.

Ao finalizar a puxão de orelha, Emanuel disse que vai aguardar a resposta de sua equipe. “Vou cobrar da minha equipe, da secretária ao coordenador da UPA. Onde vocês estavam? Eu quero respostas porque o profissional recebe o seu salário integral”, enfatizou.

Operação
Constatou-se que, no começo de 2021, servidores da SMS, valendo-se de contratações diretas ocorridas no período da pandemia da covid -19, passaram a cadastrar no sistema interno de admissão da Secretaria “servidores fantasmas” como se estivessem exercendo as funções de médicos, contudo nenhum dos suspeitos eram formados em medicina ou possuíam registro no Conselho Regional de Medicina (CRM).

Durante as diligências, a Secretaria Municipal de Saúde informou que foi uma denúncia realizada pelo ex-secretário Luiz Antônio Possas de Carvalho que resultou na Operação Chacal, deflagrada pela Polícia Civil na manhã desta terça-feira (3), que identificou funcionários fantasmas, que estavam registrados como médicos no quadro de servidores do município.

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