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Associação Rondonopolitana de Pessoas com Transtorno Autista é declarada de utilidade pública

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Da Redação

O governo de Mato Grosso sancionou a Lei de n. º 11.785/2022, no dia 25 de maio, que torna a Associação Rondonopolitana de Pessoas com Transtorno Autista (Arpta) de utilidade pública estadual. Essa proposta foi apresentada pelo deputado estadual Thiago Silva (MDB) ao reconhecer os relevantes trabalhos realizados pela entidade filantrópica, sem fins lucrativos, e que está localizada em Rondonópolis.

“Para mim é a uma satisfação ver a aprovação desta lei que demonstra o nosso real compromisso com a pauta da inclusão social. Estamos trabalhando na Assembleia Legislativa para dar voz a essas pessoas que, muitas vezes, não são percebidas ou notadas por parte da sociedade”, disse o parlamentar.

A instituição atende crianças e adolescentes autistas e seus familiares em situação de vulnerabilidade, na busca de promover um atendimento de qualidade e que gere a inclusão social. Também, realiza a atuação direta nas áreas da saúde, assistência social, educação, prevenção, trabalho, capacitação e qualificação, defesa e garantia dos direitos, esporte e lazer, entre outros.

De acordo com a associada da Arpta, Rosemary Piovesan, que foi presidente da entidade por dois mandatos e é mãe de um adolescente de 16 anos com transtorno do espectro autista (TEA), essa lei é um importante avanço para a entidade. “Com certeza vai facilitar a captação de recursos financeiros para a associação. Quando não somos cadastrados de forma municipal, estadual e federal, dificilmente não somos aprovados para receber recursos em determinados projetos”, explica.

Fundada desde julho de 2017 – sendo que Rosemary é uma das fundadoras – a Arpta hoje é mantida financeiramente pelos seus 100 associados. “O nosso propósito é levar a inclusão social, acabar com o preconceito e levar uma situação em que toda a sociedade tem de entender antes de julgar ou condenar. Às vezes, algumas pessoas julgam o comportamento de uma criança em um ambiente por falta de informação. Esse conhecimento que queremos levar para a sociedade”, explica a associada.

De acordo com dados levantados pela Superintendência de Diversidades da Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc), existem cerca de 1.587 mil alunos diagnosticados com autismo na rede pública estadual de ensino, inseridos em unidades escolares existentes no Estado.

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