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COBROU SERIEDADE

Mauro Mendes rebate Abilio e diz que gestão da saúde exige responsabilidade e postura técnica

Patrícia Neves

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O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), reagiu nesta quinta-feira (25) à possibilidade levantada pelo prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), de romper com o modelo de gestão plena da saúde no município. A proposta em análise pela Prefeitura prevê transferir ao Governo do Estado o controle total do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) e do Hospital São Benedito, mantendo sob responsabilidade do município apenas os serviços de atenção primária, como Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

Em entrevista na manhã de sexta-feira (25), o governador criticou a postura de Abilio e cobrou responsabilidade técnica na condução do debate. “É preciso ter cuidado, pois ele demonstrou desconhecimento sobre a realidade das prefeituras. É importante que o prefeito adote uma postura mais técnica. A prefeitura tem obrigações com a saúde e não pode abrir mão dessas responsabilidades”, afirmou Mendes.

O governador também destacou que o Estado investe recursos na saúde de Cuiabá, principalmente no financiamento de leitos, e defendeu que a regulação estadual é mais eficiente por considerar a realidade da região metropolitana. “Muitos pacientes de Cuiabá são encaminhados para outras cidades, como Nova Mutum e Várzea Grande. O Estado, ao controlar a regulação dos leitos, garante maior eficiência no uso desses recursos”, disse.

Mauro Mendes ressaltou ainda que, caso o prefeito deseje romper com a gestão plena, isso exigiria a retirada de Cuiabá dos sistemas de regulação estadual e federal,  o que traria impactos financeiros e operacionais para o município.

“Se o prefeito deseja arcar sozinho com todos os custos da saúde de Cuiabá, então seria necessário que a cidade saísse completamente da regulação estadual e federal. Mas hoje, tanto o governo federal quanto o governo estadual repassam recursos para Cuiabá. A regulação centralizada é, comprovadamente, a forma mais eficiente de atender a população”, pontuou.

Ao comentar sua própria experiência como gestor municipal, Mendes fez questão de frisar que enfrentou dificuldades sem politizar a saúde pública. “Eu mesmo fui prefeito. Se alguém consultar a imprensa da época, verá que, mesmo diante de dificuldades, eu não ficava fazendo jogo político. Naquele período, Cuiabá não tinha a Santa Casa em funcionamento, o Hospital Central ainda não existia, e o Metropolitano era pequeno, com apenas 50 leitos. Mesmo assim, atendi a população com seriedade e fiz tudo que era possível”, lembrou.

O governador concluiu lembrando que, como município de gestão plena, Cuiabá recebe recursos do governo federal especificamente para gerenciar o sistema de saúde com autonomia e responsabilidade. “Cuiabá recebe recursos do governo federal por ser gestão plena”.

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