MENOS VIOLÊNCIA
Se o povo quiser, vai ser 100% escola militar, afirma Pivetta
Thalyta Amaral e Maryelle Campos
O vice-governador do Estado, Otaviano Pivetta (Republicanos), defendeu nesta quarta-feira (6) as escolas cívico-militares para resolver problemas de indisciplina e violência dentro das unidades. “Se possível, se o povo quiser, vai ser 100% [como escola militar].”
A fala de Pivetta ocorre depois do anúncio do Estado de que a Escola Estadual Carlos Hugney, em Alto Araguaia (415 km ao sul de Cuiabá), será transformada em uma unidade cívico-militar — quando a gestão é feita por militares — para conter a violência enfrentada entre os estudantes. Nesta semana, a unidade ficou famosa nas redes sociais após viralizar um vídeo de quatro adolescentes espancando uma aluna.
Ele foi questionado se defenderá esse modelo caso se torne governador, já que existe a possibilidade de o governador Mauro Mendes (União) deixar o cargo em março de 2026 para concorrer ao Senado.
No entanto, apesar de defender esse tipo de gestão nas escolas, Pivetta reconhece que dificilmente 100% das unidades serão administradas dessa forma. “Eu não acredito que se chegue a esse número [100% das escolas], mas a maioria das salas de aula que nós temos serão transformadas em escola militar porque os resultados são inquestionáveis.”


