The news is by your side.

Quem é Adolfo Sachsida, novo ministro de Minas e Energia

0

Da Redação

Nomeado ao cargo de ministro de Minas e Energia, em publicação no Diário Oficial da União (DOU) nesta quarta-feira (11), Adolfo Sachsida é advogado e doutor em economia pela Universidade de Brasília (UnB) e pós-doutorado pela Universidade do Alabama, nos Estados Unidos. Antes de assumir o comando da pasta, ele ocupava o cargo de chefe da Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos do Ministério da Economia, estando na posição desde 02 de fevereiro deste ano, quando substituiu Daniella Marques. Anteriormente, também na pasta comandada por Paulo Guedes, Sachsida era secretário de Política Econômica, cargo que ocupava desde o início do governo Bolsonaro, em janeiro de 2019.

Antes de assumir sua primeira posição do ministério da Economia, o novo ministro era pesquisador com ênfase em pesquisa econômica e assessoramento em política econômica no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), posição ocupada desde abril de 1997. As experiências de Adolfo Sachsida também incluem aulas como professor de graduação, mestrado e doutorado em economia da Universidade Católica de Brasília (UCB) de 2000 a 2007, onde também lecionou no departamento de direito e foi diretor da pós-graduação e da graduação em economia. Na Universidade do Texas, nos Estados Unidos, foi professor por cerca de um ano, ministrando aulas de introdução à economia e comércio internacional.

Além dos cargos em autarquias do governo federal e experiências acadêmicas, o novo ministro também é autor dos livros “Fatores Determinantes da Riqueza de um Nação”, “Considerações Econômicas, Sociais e Morais sobre a Tributação”, e “A Crise de 2007-09: Uma Explicação Liberal”, assim como de artigos técnicos sobre política econômica, monetária e fiscal, avaliação de políticas públicas e tributação. Em ocasiões anteriores, Adolfo Sachsida se mostrou contra a concessão de reajustes salariais a servidores públicos, afirmando que os valores poderiam ser destinados a populações mais pobres ou a cortes de impostos, reforçando o respeito ao teto de gastos. “Temos que reservar nossos recursos para combater a pandemia e para ajudar os mais necessitados. Não é o momento de reajustes salariais. É claro que uma ou outra correção pode ser feita, mas com muita prudência, com muita serenidade”, afirmou, em dezembro do ano passado.

Ainda em 2021, Adolfo Sachsida protagonizou uma polêmica ao dizer que era preciso “passar a faca no Sistema S” para colocar em prática o programa de inclusão de jovens no mercado de trabalho, o que causou reação de entidades como o SESI, SENAI e a Confederação Nacional das Indústrias. As entidades lamentaram as declarações e falaram em “profundo desconhecimento de como as instituições já contribuem, de forma efetiva e permanente, com a inserção de jovens brasileiros no mercado de trabalho, sobretudo os de classes menos favorecidas”. Em outra oportunidade, em dezembro de 2020, o então secretário de Política Econômica defendeu as reformas e privatizações como o caminho para garantir o crescimento econômico no Brasil.

Pelas redes sociais, o agora ministro de Minas e Energia agradeceu ao presidente pela confiança. “Agradeço ao Presidente Jair Bolsonaro pela confiança, ao ministro Guedes pela apoio e ao ministro Bento pelo trabalho em prol do país. Com muito trabalho e dedicação espero estar a altura desse que é o maior desafio profissional de minha carreira. Com a graça de Deus vamos ajudar o Brasil”, escreveu no Twitter nesta quarta-feira.

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Presumiremos que você está ok com isso, mas você pode cancelar se desejar. Aceitarconsulte Mais informação