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PF investiga fraudes de R$ 2,1 bilhões contra benefícios do INSS

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Da Redação

A Polícia Federal realizou na manhã desta quinta-feira (30), a operação Custo Maior, que tem como objetivo aprofundar as investigações sobre irregularidades na concessão de benefícios e estrutura de consultoria a segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). No total, são cumpridos dois mandados de busca e apreensão em São Paulo.

As investigações tiveram início após análises de materiais apreendidos na operação Custo Previdenciário, deflagrada em 2018, em Campinas. Na data, a apuração demonstrou que havia mais pessoas envolvidas e não identificadas na operação anterior, que se relacionava diretamente com um servidor do INSS que já foi demitido e condenado pela Justiça Federal.

Segundo os agentes, entre as irregularidades e infrações legais constatadas estão: atendimento privilegiado com dispensa de senha ou de comparecimento pessoal quando exigido; reunião externa; coleta ou entrega de documentos fora da agência do INSS; e inserção de informações falsas no sistema da previdência.

Durante a investigação, foram identificados 13 novos benefícios com ações dos atravessadores, e que já foram pagos pelo INSS, somando o valor aproximado de R$ 2,1 bilhões de prejuízo à União. Estima-se que a investigação e a cessação dos benefícios evitaram o prejuízo próximo a R$ 9,1 bilhões.

Os investigados responderão, na medida das condutas, pelos delitos de inserção de dados falsos no banco de dados e de associação criminosa, cujas penas podem chegar a 15 anos de prisão.

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