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Sidônio Palmeira, novo marqueteiro de Lula, é acusado de integrar esquema de corrupção

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Da Redação

O marqueteiro Sidônio Palmeira, novo responsável pelas ações de imagem da campanha de Lula à Presidência, é acusado de participação em um esquema de corrupção na Bahia.

Palmeira foi escolhido há duas semanas para assumir a campanha, depois de impasse na cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT). O publicitário é acusado de enriquecimento ilícito pelo Ministério Público da Bahia, em episódio envolvendo contrato com a Câmara de vereadores de Salvador, conforme informa reportagem da revista Veja nesta sexta-feira (13).

O Ministério Público baiano acusa Sidônio de participar de uma operação ilegal que desviou R$ 7,5 milhões dos cofres públicos. O publicitário é dono da Leiaute Propaganda, que em 2006 venceu licitação para prestar serviços de propaganda para a Câmara. Na época, uma auditoria do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia apontou uma série de fraudes no negócio.

O consórcio foi contratado por R$ 2 milhões para prestar serviços de publicidade, mas o valor foi sendo reajustado e chegou a R$ 7,5 milhões em poucos meses — um acréscimo de 375%.

Na defesa, o publicitário atribuiu o reajuste a uma falha na prestação de contas dos vereadores. No entanto, o MP pede desde 2018 que Sidônio devolva parte do dinheiro. A denúncia está parada há quatro anos na 5ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador, aguardando uma manifestação do juiz sobre arquivar o caso ou transformar os suspeitos em réus.

Sidônio Palmeira trabalhou na campanha do petista Fernando Haddad nas eleições presidenciais de 2018. No entanto, o publicitário fez seu nome como marqueteiro ao participar de duas vitórias seguidas do PT em disputas pelo governo da Bahia, com Rui Costa. Agora, em 2022, o desafio será moldar imagem e discurso de Lula no embate eleitoral com o atual presidente Jair Bolsonaro.

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