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A grande mídia não consegue esconder sua predileção pelo engano

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A nossa grande mídia e seus jornalistas, que há muito deixaram de ter qualquer compromisso com os fatos, podem ser comparados, respectivamente, a um parque de diversões e a crianças birrentas, mimadas que, submersas no mundo da fantasia, não sabem distinguir entre a razão e a emoção e partem para o grito quando não veem seus desejos sendo realizados.

A nossa grande mídia, a mídia mainstream, já não tem qualquer credibilidade (ao menos para quem se importa com os fatos). O pluralismo de que fala é, na verdade, uma farsa. Apenas mais um golpe na já combalida liberdade de expressão. As distorções e as meias verdades são ferramentas sutis de uma defesa velada de uma democracia que não existe. Seus objetivos? Os mais nefastos. Destruir aquilo que promete defender, falsear os fatos, ignorar as mensagens que não fazem parte de seu matiz ideológico. Expor seus inimigos ou, dito de outra forma, qualquer um que seja contrário à narrativa impressa em sua cartilha ideológica e relegá-los ao ostracismo.

É por isso que alguém como Luiz Inácio Lula da Silva, o descondenado, é declarado inocente. É por isso que alguém como Jair Messias Bolsonaro é rotulado de ditador quando, em completa oposição a uma postura ditatorial, defende que cidadãos de bem possam portar armas para defesa de suas próprias vidas (uma vez que o Estado, historicamente, não é capaz de atender à necessidade de segurança de seus cidadãos, mas, em contradição, é ele próprio o responsável pelo assassinato em massa de inocentes que antes desarmou por decreto). Contradições flagrantes!!

Atacar os adversários, desacreditar as mensagens que não são compatíveis com sua narrativa ideológica – este é o verdadeiro papel da grande imprensa esquerdista. O Ministério da Verdade Orwelliano tem a função de selecionar aquilo que deve ser entregue ao público leitor e, se não consegue convencê-lo por meio de seus discursos, deve tentar fazê-lo por meio de censura (ou o leitor nunca leu notícias que comemoravam com êxtase as sentenças proferidas no âmbito do inquérito das Fake News?).

O adversário da vez, no entanto, é ninguém menos que Adolfo Sachsida, o novo ministro de Minas e Energia do governo Bolsonaro. Por que motivo Sachsida seria o alvo da vez? Minha aposta está nesta resposta dada pelo economista a uma pergunta realizada pelo jornalista Lucas Berlanza em entrevista concedida em ocasião do lançamento de seu livro “Considerações econômicas, sociais e morais sobre a tributação”.

Vejamos qual foi a pergunta:

Como o senhor conceituaria a própria posição sócio-política? Quais são as suas principais referências e inspirações, que autores leu para formar suas opiniões e perspectivas?

A resposta:

“Sou um liberal clássico ou conservador. Tenho tremenda admiração por Hayek, que em minha opinião foi o maior economista do século XX. Também gostei muito de ter lido A Sociedade Aberta e seus Inimigos, de Karl Popper, e Liberalismo segundo a Tradição Clássica de Mises. Mais recentemente, gostei muito de ler Como ser um Conservador de Roger Scruton, e A Mentalidade Conservadora de Russell Kirk. Conheci a genialidade de David Hume ao ler seu impressionante Ensaios Morais, Políticos e Literários. Além disso, compreendi a dificuldade de se desmontarem certos argumentos lendo o excelente Dois Tratados Sobre o Governo de John Locke. Por fim, aprendi muito lendo os diversos trabalhos do Professor Olavo de Carvalho”.

A esta altura, acredito, não precisaria tentar esmiuçar ao leitor a razão de tanta cólera por parte da mídia mainstream. É por isso que, um dia após ter sido nomeado para o cargo, chamadas como esta buscam desqualificar o novo ministro, reduzindo seus discursos, dotados de grande conteúdo econômico, a achismos e reducionismos que, por serem usados à exaustão pela esquerda despudorada (desculpem-me a tautologia), já estão batidos. Nesta chamada, e fiquemos apenas neste exemplo, a jornalista e colunista da Folha, Mônica Bérgamo, despreza toda a formação econômica, política e intelectual do ministro e diz que seus discursos econômicos são repletos de machismo. Para dar sustentação às suas argumentações, faz recortes de entrevistas e aulas em que o ministro faz considerações de cunho econômico às diferenças existentes entre mulheres e homens no que diz respeito às condições que encontram no mercado de trabalho.

Para qualquer pessoa que tenha lido ao menos algumas páginas do que diz a boa teoria econômica (teoria austríaca) e que as tenha entendido, está claro que as empresas não podem se dar ao luxo de discriminar negros, pobres, mulheres ou quaisquer outros indivíduos por questões que não sejam de ordem puramente econômica. Não ficou claro? Explico.

Digamos que minha empresa fictícia de sorvetes esteja ofertando uma vaga de atendente e que os únicos requisitos para o preenchimento da vaga sejam possuir uma boa comunicação oral e facilidade de trabalho em equipe. Digamos ainda que dois candidatos, um negro e um branco, tenham se apresentado para a vaga. Por meio de um processo seletivo rigoroso, descubro que o candidato negro é o mais habilitado para o cargo. Possui ampla experiência, excelente comunicação oral e enorme facilidade de trabalho em grupo. Não obstante, por pura birra e preconceito, resolvo contratar o candidato branco. Menos experiente, não possui as habilidades de que preciso, mas não é negro. Puro preconceito, concordam? Eu também.

Agora surge, no entanto, a leitura do que ocorrerá depois disto. Minha empresa será menos produtiva porque resolveu comprar algo (a mão de obra, neste caso) que não lhe trará o retorno esperado. Em um mercado totalmente desimpedido, o outro candidato, o negro, será contratado pelo concorrente que irá se destacar por ter à sua disposição uma mão de obra mais produtiva. Daí conclui-se que o mercado não pode ser preconceituoso (e, de fato, não o é). O mercado é sempre aberto a receber todos os candidatos. Negros ou brancos, pardos ou amarelos, mulheres, homens e outros gêneros (até mesmo alguns vermelhos encontram seu lugar no mercado para, logo depois, associarem-se a sindicatos e desafiarem os patrões que lhes deram trabalho).

Sejamos sinceros, caro leitor. Não é difícil entender essa teoria básica de comportamento e incentivos, é? Até mesmo alguém que não tenha uma formação acadêmica tão respeitável e elogiosa como a do ministro seria capaz de entender isso.

Não os esquerdistas. Não os jornalistas que fazem parte da mídia militante, descolada dos fatos. Para eles, quanto pior, melhor. Apoiam-se no discurso de ódio (quando dizem que nós é que somos odiosos).

A propósito, o novo ministro já provocou a ira da esquerda ao mexer no vespeiro da Petrobras. Uma estatal que, há muito, devia ter sido privatizada. Algo alvissareiro para o Brasil.

 

Juliano Oliveira é administrador de empresas, professor e palestrante. Especialista e mestre em engenharia de produção, é estudioso das teorias sobre liberalismo econômico.

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