MANHÃ ACALORADA...
Abilio sobe o tom, compara Maysa a Emanuel e diz que críticas da vereadora tem viés eleitoral
Kamila Araújo

O prefeito de Cuiabá Abilio Brunini (PL), subiu o tom ao reagir às críticas feitas pela vereadora Maysa Leão (Republicanos) sobre a situação da saúde pública na capital. Nesta quinta-feira (3), Abílio afirmou que a parlamentar parece estar defendendo pessoas que utilizam os serviços das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) apenas para conseguir atestados médicos.
“Eu tenho reparado em vários discursos da vereadora que parece que ela está defendendo quem quer pegar atestado. Ela vai na UPA e reclama que a recepção está vazia. Provavelmente porque a gente diminuiu essa prática de teste de sangue”, afirmou.
Segundo o prefeito, o atendimento nas unidades de pronto-atendimento deve ser destinado a quem realmente está doente. “A pessoa que está mal de saúde vai na UPA para ser tratada, não para pegar atestado”, reforçou.
Abílio também insinuou que Maysa e outros vereadores de oposição integram um grupo político alinhado ao ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). Sem economizar nas palavras, ele mencionou nomes como Jeferson Siqueira (PSD), Didimo Vovô (PSB) e Daniel Monteiro (Republicanos).
Leia Mais: Maysa denuncia caos e desassistência na saúde de Cuiabá e detona prefeito Abílio Brunini
Ele ainda insinua que os parlamentares estariam agindo com viés eleitoral. “Se a vereadora, junto com os demais colegas dela como Dídimo, Jeferson, Maysa, Daniel e Emanuel Pinheiro, quiserem fazer um clubinho no WhatsApp para ficar reclamando das coisas que a gente faz, que façam”, disparou.
Mesmo com as críticas, o prefeito disse não ver problema na atuação fiscalizadora dos parlamentares. “É o papel do vereador fiscalizar, e eu acho que isso é bom. A fiscalização ajuda a apontar os erros e mostrar o que precisa melhorar. Mas a forma como isso é feito influencia muito”, declarou.
Sobre a atuação de Maysa em especial, Abílio sugeriu que a vereadora estaria tentando imitá-lo em seu estilo de fiscalização, pelo sucesso político que ele alcançou quando era parlamentar. “Se ela achava ruim a minha forma de fiscalizar e agora quer fazer igual, talvez seja porque viu que deu resultado”, alfinetou.