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Ambulantes protestam no Palácio Alencastro, e prefeito descarta permanência em calçadas

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Redação

Imagem: Rennan Oliveira/Secom Prefeitura de Cuiabá

Mesmo frente a protestos, o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, reforçou durante reunião no Palácio Alencastro na noite de quarta-feira (4) com dezenas de vendedores ambulantes, que  será mantida a determinação para cumprimento da legislação municipal que regulamenta o uso das calçadas na capital. O encontro marcou o início de um diálogo direto entre o Executivo municipal e os trabalhadores informais, que apresentaram suas reivindicações quanto à viabilidade de um espaço na região central para o exercício de suas atividades. A operação para coibir a obstrução das calçadas, tanto por vendedores, como por comerciantes formais, tem início nesta quinta-feira (5), por meio da Secretaria Municipal de Ordem Pública.

Durante a reunião, o prefeito destacou que existem três alternativas concretas para os ambulantes, deixando claro que permanecer nas calçadas não é uma opção viável. A primeira alternativa é a busca por um novo local para instalação dos trabalhadores, desde que haja consenso entre todos os envolvidos.

“Não adianta eu indicar um espaço para 30 pessoas se 90 vão rejeitar. Sem consenso, não tem lugar”, frisou.

Ainda conforme o prefeito,  “a  calçada precisa voltar a ser o que é: um espaço de passagem, de trafegabilidade. Não se trata de discutir quem tem o direito de ocupar, mas de respeitar o uso público do passeio. Precisamos restabelecer a ordem nesse espaço público. Não haverá manequim de lojista nem ambulantes em nossas calçadas”, pontuou Brunini.

O presidente do Sindicato dos Camelôs, Augusto Ferreira da Silva, afirmou que essa foi a primeira vez que representantes dos ambulantes de Cuiabá foram recebidos oficialmente:

“Foi 100%. O prefeito nos atendeu, ouviu, e estamos contentes. Vamos aguardar a resposta com esperança de avançar”, disse.

Jean Bertho, representante dos ambulantes haitianos, também participou da reunião e defendeu a continuidade do diálogo até que sejam encontradas alternativas viáveis para os imigrantes que atuam no comércio informal.

 

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