As investigações apontaram que o crime foi orquestrado por um grupo criminoso voltado para os crimes de fraude eletrônica e lavagem de dinheiro, que se autointitula “Tropa de Cuiabá”.
As apurações indicam, ainda, que o grupo é o mesmo que aplicou golpes em jogadores de futebol de times nacionais da Série A, com prejuízo de R$ 1 milhão às vítimas, e que os investigados são ligados a uma facção criminosa que atua com essa modalidade de crime.
“Foi constatado, também, que o grupo criminoso patrocina músicas de funk para divulgar a prática dos ilícitos, ostentar o lucro do crime, bem como, possivelmente, cooptar novos integrantes para a associação criminosa”, disse o delegado Ruy Peral, da Delegacia Especializada de Estelionato de Várzea Grande.
Nome da operação
Euterpe, na mitologia grega, é a deusa da música. Nas investigações, verificou-se que a associação criminosa ostenta o lucro ilícito e a própria prática dos delitos, inclusive mencionando crimes específicos e o modus operandi, por meio de músicas, na modalidade funk, nas suas redes sociais.
A operação conjunta faz parte do programa Tolerância Zero às Facções Criminosas, do Governo do Estado de Mato Grosso.