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PRF apresenta explicações ao Ministério Público por ações em bloqueios

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Da Redação

Quatro diretores da Polícia Rodoviária Federal  se reuniram nesta quinta-feira (3) com procuradores do Ministério Público Federal (MPF) que investigam os casos de fechamento de rodovias do país e possíveis financiamentos de protestos.

Dos nove procuradores do MPF que fazem parte do grupo de investigação, cinco deles estiveram presentes no encontro: Frederico Paiva, Anna Carolina Resende Maia, Luciana Loureiro, Felipe Fritz e João Gabriel de Queiroz.

Na reunião, os procuradores questionaram o atual estágio de obstrução das rodovias, relatos de suspostas omissões de agentes da PRF e apuração de possíveis financiamentos do movimento.

Segundo o MPF, os dirigentes da PRF responderam que vêm tomando as medidas para extinguir os bloqueios remanescentes no território nacional. Eles informaram que a recente liberação de recursos orçamentários viabilizou a movimentação de efetivo adequado, pontuaram que foram realizadas 41 prisões no país relacionadas ao movimento e que trabalham na identificação de eventuais lideranças envolvidas.

Os esclarecimentos foram apresentados pelo diretor executivo, substituto do Diretor-Geral, Marco Antônio Territo de Barros, o diretor de operações, Djairlon Moura, o diretor de inteligência, Luís Carlos Reischak Júnior e o corregedor-geral e de controle interno, Wendel Benevides Matos. O diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, não foi ao encontro.

Na quarta-feira (2), o Ministério Público Federal requisitou a instauração de inquérito policial para investigar as condutas adotadas pelo diretor-geral da PRF, Silvanei Vasques. O pedido tramita sob regime de urgência.

O inquérito policial investiga se os bloqueios de veículos realizados pela PRF em estradas, principalmente na região Nordeste, no dia da votação, respeitaram a legislação e se não constituíram ofensa ao livre exercício do direito de voto pelos cidadãos abordados. O MPF quer saber se as blitze praticadas pela polícia não atenderam à ordem do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e teriam sido executadas sob orientação de ofício expedido pelo diretor-geral da PRF.

Também é apurado se houve omissão do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal em relação aos bloqueios criminosos de rodovias que estão ocorrendo em todo o país desde a divulgação do resultado das eleições

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